Meus queridos leitores e adeptos de uma boa cerveja!
Começo esta postagem com um texto que circula na Internet, baseado nos relatos de pilotos e soldados da 2a Guerra Mundial… o autor é por mim desconhecido, mas as informações são todas verídicas, conforme pesquisou-se em fontes históricas, inclusive facilmente encontradas em documentários relativos ao período.
“[…] Não é segredo que o pessoal que trabalha na aviação aprecia uma cerveja (não no trabalho, obviamente). Tem até o famoso ditado: “Avião no ar, mecânico no bar.”
Agora, olhe bem a foto deste Spitfire:
O que seriam aqueles barris sob as asas? Um novo tipo de bomba? Tanques extras de combustível?
Não! São barris de cerveja! E acreditem, depois de voar a 12 mil pés, ficavam geladinhas no ponto certo.
A história da foto é a seguinte:
Nos momentos mais calmos da Segunda Guerra Mundial, os Spitfires eram usados em missões não muito ortodoxas levando barris de cerveja para as tropas na Normandia. Durante aquele período do conflito, as cervejarias Heneger e Constable doavam cerveja para os soldados.
Depois do “Dia D”, manter os suprimentos vitais para as tropas de invasão na Normandia já era um desafio, e obviamente não havia espaço ou logística para luxos como cerveja ou outros tipos de bebidas. Então os pilotos da RAF (Royal Air Force) tiveram uma ideia.
Os Spitfires Mk IX eram uma versão evoluída dos Spitfire MK II, com pylons sob as asas para bombas ou tanques extras e logo descobriram que poderiam ser usados com uma pequena modificação para carregar barris de cerveja, de vários tamanhos. Não há informação se os barris poderiam ser ejetados em caso de emergência. E o melhor de tudo, é que se os Spits voassem com uma altitude considerável, a cerveja já chegava na temperatura certa pra ser bebida. Uma variação desse modo de transporte era usar um tanque modificado para carregar cerveja ao invés de combustível, e teve até uma designação oficial: Mod XXX.
O Mod XXX em ação
Os Spitfires equipados com o Mod XXX ou os pylons de barril eram sempre mandados para a Grã Bretanha para manutenção ou missões de ligação e retornavam para a Normandia com os barris cheios.
No livro “Dancing in the Skies”, Tony Jonsson, único piloto islandês da RAF, descreve que odiava fazer as missões de transporte de cerveja, já que todos no campo ficavam aguardando a chegada, e qualquer um que fizesse um pouso duro ou danificasse os tanques, seria o homem mais odiado do esquadrão durante a semana inteira! […]”
A cerveja sempre foi parte da cultura e da história da humanidade, desde os tempos mais remotos. Fica muito claro, fazendo uma linha do tempo em contribuição à narrativa acima, que é facilmente visível tamanha a importância do “líquido sagrado”. Batalhas já começaram por cerveja, e já terminaram, da mesma forma, por ela.
O que podemos afirmar é que em tempos de guerra ou de paz, tudo fica melhor com uma boa cerveja!
Saúde! Cheers! Prosit! Santé!
Diogo Quirino Buss